Em meu trabalho nestes anos acredito que a informação
sintoniza o mundo, pois referencia o homem ao seu passado
histórico, às suas cognições prévias e ao seu espaço de
com(vivência), colocando-o em um ponto do presente, com uma memória
do passado e uma perspectiva de futuro. No presente está o espaço
de apropriação da informação pelo o indivíduo. A temática sobre a informação
pode ser apreendida em uma graduação que possui um conteúdo e uma temática voltada
para a formação profissional ou em um
curso de pós-graduação com o objetivo de formar para a pesquisa e comprometida com o avanço do
conhecimento no campo de conhecimento. São dois níveis de ensino e aprendizado
e sua estratégia disciplinar se diferencia em razão de seu objetivo.
Acredito que qualquer reflexão sobre as condições políticas, econômicas ou sociais de um produto ou serviço de informação está condicionada a uma premissa básica da existência de uma relação entre a informação e a geração do conhecimento.
Acredito que qualquer reflexão sobre as condições políticas, econômicas ou sociais de um produto ou serviço de informação está condicionada a uma premissa básica da existência de uma relação entre a informação e a geração do conhecimento.
Existe, creio uma
ambiência de articulação desta relação com o conhecimento em que os
fluxos de informação se movimentam em dois níveis: em um primeiro
nível temos os fluxos internos de informação que se movem entre os elementos de um sistema
de agregação, armazenamento e recuperação da informação, e se orientam para um
destino de organização e controle. Estes fluxos internos se agregam por uma
premissa de razão prática e produtivista com um conjunto de ações pautadas por
decisões de um agir baseado em princípios de uma prática estabelecida.
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Em outro nível existem fluxos extremos. No fluxo
extremo a direita, a premissa se transforma na promessa, uma promessa de
que a informação gerada pelo autor possa ser assimilada como conhecimento
pelo receptor. No extremo esquerdo do fluxo se realiza um fenômeno de
transferência do pensamento do autor para um inscrição de informação cuja
Essência está na passagem de uma experiência, de um fato ou uma ideia, que está
em uma linguagem de pensamento para um texto de informação editado.
Um fluxo duas linguagens.
No fluxo à direita temos um processo de cognição que transforma a informação em conhecimento. Uma apropriação da informação pública para um subjetivismo que se quer privado. Um desfalecer da informação para renascer conhecimento. No fluxo a esquerda acontece uma desapropriação cognitiva, quando o pensamento, do autor, se arranja em informação, em uma linguagem com inscrições próprias. Aqui a passagem ocorre na direção dos labirintos do pensar privado do autor para um espaço de vivência pública do leitor. Uma pulsão de criação.
Acredito que estes fluxos indicam as possíveis dissensões entre a biblioteconomia e a ciência da informação; a ciência da informação centrada em estudos dos fluxos extremos e a biblioteconomia realizando os fluxos internos do sistema de armazenamento e recuperação da informação e disseminação da informação,
No fluxo à direita temos um processo de cognição que transforma a informação em conhecimento. Uma apropriação da informação pública para um subjetivismo que se quer privado. Um desfalecer da informação para renascer conhecimento. No fluxo a esquerda acontece uma desapropriação cognitiva, quando o pensamento, do autor, se arranja em informação, em uma linguagem com inscrições próprias. Aqui a passagem ocorre na direção dos labirintos do pensar privado do autor para um espaço de vivência pública do leitor. Uma pulsão de criação.
Acredito que estes fluxos indicam as possíveis dissensões entre a biblioteconomia e a ciência da informação; a ciência da informação centrada em estudos dos fluxos extremos e a biblioteconomia realizando os fluxos internos do sistema de armazenamento e recuperação da informação e disseminação da informação,
Aldo de Albuquerque Barreto
Revisto em 2014