"de que adianta esta luz Senhor, se ela não brilha em mim" **
O Brasil aparece na 57ª posição no ranking global de capital
humano divulgado nesta terça, 1º de outubro 13 pelo Fórum Econômico Mundial . O
ranking de “Human Capital Report”, avalia as condições para o
desenvolvimento profissional em 122
países e suas consequências para o desenvolvimento da sustentável. O índice do
capital humano de um país - que consiste nas habilidades e capacidades de sua “população
ativa” para promover a produção e desenvolvimento deste país; leia mais sobre isso na notícia de O Globo.
(http://goo.gl/hbstUH)
Contudo, indo ao site do IBGE (http://goo.gl/C0UvJs ) vemos que nas tabulações mais recentes* verifica-se uma dura realidade sobre a
educação da Força de Trabalho do Brasil. O estoque de indivíduos com 11 anos de
estudo ou mais ( 1º e 2º
grau) corresponde a 40 milhões pessoas para uma força de trabalho
de cerca de 100 milhões, o restante da força de trabalho , ou seja, algo como
60 milhões de indivíduos não teria condições de processar informação em
conhecimento, considerando unicamente o fator educação formal.
Só uma pequena parcela da força de trabalho tem condições de elaborar e se apropriar da
informação para transformar em conhecimento e em seu desenvolvimento e de sua comunidade de convivência. A
sociedade brasileira teria hoje de 200 milhões de habitantes, porém pelo menos o total da força de trabalho
merecia estar em uma sociedade da informação. O que temos hoje se aproxima mais
de um "Country Club" da informação do que uma sociedade da informação
e conhecimento.
O alto dispêndio de recursos (escassos) que se tem com
profissionais e com a operacionalização para disseminação da informação se
direciona a um "clubinho" de privilegiados da informação.
*Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
1992/2007
** Santo Agostinho, Confissões.
** Santo Agostinho, Confissões.
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