Trabalho e pesquisa relacionadas com uma reflexão das condições digitais da informação falam constantemente das novas TIC - indicando novas tecnologias de informação e comunicação.
Grande parte dos citantes desta condição de novidade está no meio acadêmico, nos “papers” , trabalhos finais, dissertações e teses. Talvez porque neste espaço estas tecnologias ainda se apresentem como algo novo e indecifrável.
Na verdade as tecnologias da informação e comunicação, que reposicionaram os atores, envolvidos em lidar com a informação, técnicas baseadas no computador pessoal e na transferência eletrônica de mensagens foram incrementadas em 1990, particularmente, com a criação da interface Web para a Internet e esta já tem cerca de 20 anos.
Não podemos esquecer que estas tecnologias intensas em informação e comunicação apresentam novas atualizações, digamos, a cada 18 meses e nesse sentido existe uma fração de novidade que se agrega continuamente ao conjunto de TIC.
Mas a estrutura básica que modificou a relação do gerador e do receptor, com o tempo e espaço da informação, não é mais nova e não deveria ser mais denominada como tal, pois demonstra um desconhecimento do passar do tempo. Uma estranheza com a qualidade da novidade associada à história da tecnologia que possibilitou colocar os estoques de informação eletrônica em fluxo. O que é novo tem pouco tempo de existência: é original, moderno e recente.
A OCLC - Online Computer Library Center, uma organização não comercial dedicada ao desenvolvimento da pesquisa no mundo da informação disponibilizou um Relatório das atitudes e percepções dos que trabalham e estão envolvidos com a Web e as tecnologias intensas de informação e comunicação. A sua pesquisa abrange dados colhidos no Canadá, na França, Alemanha Japão, Reino Unido e USA.
O relatório é amplo em suas conclusões. Abaixo indico os pontos mais reveladores para o assunto desta postagem:
1 A Internet e a web não são mais uma nova tecnologia de informação e comunicação, pois tem sido utilizada, continuamente, há cerca de 10 anos pela grande maioria dos respondentes de todos os países;
2 O uso da Web não é dominado por jovens adoslescentes. Dois terços da amostra total indicam que o usuário da web tem usado a interface da rede por mais de 10 anos seguidos e tem entre 22 e 50 anos;
3 O uso de serviços e padrões configurados e indicados como sendo as novas TIC como: a Internet, a web, o email e robots de busca, etc. estão próximos de um ponto de mutação por saturação. Clientes web em todos os países esperam modificações tecnológicas para a atual web e seus serviços. A indicação novas tecnologias de informação e comunicação - novas TIC - para denominar a Web e a Internet deve ser substituída por tecnologias intensas de informação e comunicação.
O Report to the OCLC, Membership Dublin, OH: OCLC,: Sharing, Privacy and Trust in Our Networked World. Está em
http://www.oclc.org/reports/sharing/default.htm
Para baixar o Relatório em PDF (280 páginas, 11 Mbytes, em inglês)
http://www.oclc.org/reports/pdfs/sharing.pdf
Grande parte dos citantes desta condição de novidade está no meio acadêmico, nos “papers” , trabalhos finais, dissertações e teses. Talvez porque neste espaço estas tecnologias ainda se apresentem como algo novo e indecifrável.
Na verdade as tecnologias da informação e comunicação, que reposicionaram os atores, envolvidos em lidar com a informação, técnicas baseadas no computador pessoal e na transferência eletrônica de mensagens foram incrementadas em 1990, particularmente, com a criação da interface Web para a Internet e esta já tem cerca de 20 anos.
Não podemos esquecer que estas tecnologias intensas em informação e comunicação apresentam novas atualizações, digamos, a cada 18 meses e nesse sentido existe uma fração de novidade que se agrega continuamente ao conjunto de TIC.
Mas a estrutura básica que modificou a relação do gerador e do receptor, com o tempo e espaço da informação, não é mais nova e não deveria ser mais denominada como tal, pois demonstra um desconhecimento do passar do tempo. Uma estranheza com a qualidade da novidade associada à história da tecnologia que possibilitou colocar os estoques de informação eletrônica em fluxo. O que é novo tem pouco tempo de existência: é original, moderno e recente.
A OCLC - Online Computer Library Center, uma organização não comercial dedicada ao desenvolvimento da pesquisa no mundo da informação disponibilizou um Relatório das atitudes e percepções dos que trabalham e estão envolvidos com a Web e as tecnologias intensas de informação e comunicação. A sua pesquisa abrange dados colhidos no Canadá, na França, Alemanha Japão, Reino Unido e USA.
O relatório é amplo em suas conclusões. Abaixo indico os pontos mais reveladores para o assunto desta postagem:
1 A Internet e a web não são mais uma nova tecnologia de informação e comunicação, pois tem sido utilizada, continuamente, há cerca de 10 anos pela grande maioria dos respondentes de todos os países;
2 O uso da Web não é dominado por jovens adoslescentes. Dois terços da amostra total indicam que o usuário da web tem usado a interface da rede por mais de 10 anos seguidos e tem entre 22 e 50 anos;
3 O uso de serviços e padrões configurados e indicados como sendo as novas TIC como: a Internet, a web, o email e robots de busca, etc. estão próximos de um ponto de mutação por saturação. Clientes web em todos os países esperam modificações tecnológicas para a atual web e seus serviços. A indicação novas tecnologias de informação e comunicação - novas TIC - para denominar a Web e a Internet deve ser substituída por tecnologias intensas de informação e comunicação.
O Report to the OCLC, Membership Dublin, OH: OCLC,: Sharing, Privacy and Trust in Our Networked World. Está em
http://www.oclc.org/reports/sharing/default.htm
Para baixar o Relatório em PDF (280 páginas, 11 Mbytes, em inglês)
http://www.oclc.org/reports/pdfs/sharing.pdf
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